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Práticas comerciais desleais em vendas porta a porta: conheça seus direitos como consumidor e saiba como se proteger.

As vendas porta a porta são uma prática de comércio na qual o vendedor visita a casa do cliente oferecendo produtos e serviços. Essa prática tem sido utilizada há décadas, e apesar de ainda ser muito comum, infelizmente pode ocorrer práticas comerciais desleais por parte de alguns vendedores.

Os direitos do consumidor em vendas porta a porta são protegidos por leis que garantem a sua segurança e proteção. O consumidor tem o direito de receber informações claras e precisas sobre o produto ou serviço oferecido, além de ter a opção de desistir da compra em até sete dias após a entrega. Além disso, o vendedor deve se identificar corretamente, apresentando seu nome, a empresa que representa e o produto que está oferecendo.

Neste artigo, vamos abordar as práticas comerciais desleais em vendas porta a porta e como o consumidor pode se proteger, conhecendo seus direitos e evitando problemas.

Infelizmente, as práticas comerciais desleais em vendas porta a porta são mais comuns do que se imagina. Entre as situações em que o consumidor pode ser lesado, podemos citar:

  1. Omissão de informações importantes: o vendedor pode omitir informações importantes sobre o produto ou serviço oferecido, como a validade, a garantia e os valores das parcelas, por exemplo.
  2. Pressão para fechar a venda: muitos vendedores utilizam técnicas de pressão para que o consumidor feche a venda, como prometer descontos ou benefícios exclusivos caso a compra seja realizada naquele momento.
  3. Alteração do contrato: alguns vendedores podem tentar alterar o contrato já assinado pelo consumidor, inserindo cláusulas abusivas ou mudando as condições acordadas.
  4. Venda de produtos ou serviços desnecessários: em algumas situações, o vendedor pode oferecer produtos ou serviços que o consumidor não precisa, apenas para aumentar suas vendas.
  5. Ausência de informações sobre o direito de arrependimento: o consumidor tem o direito de desistir da compra em até sete dias após a entrega, mas nem sempre o vendedor informa sobre esse direito.

É importante lembrar que todas essas situações são consideradas práticas comerciais desleais e são passíveis de punições por parte das autoridades competentes. Por isso, é fundamental que o consumidor esteja atento e conheça seus direitos para evitar ser lesado.

A alteração do contrato também é uma prática comercial desleal que ocorre quando o vendedor tenta modificar o contrato já assinado pelo consumidor, inserindo cláusulas abusivas ou mudando as condições acordadas previamente. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando o vendedor tenta adicionar um valor extra ao preço do produto ou serviço sem avisar o consumidor ou quando tenta mudar a forma de pagamento acordada anteriormente.

Essa prática é ilegal e fere os direitos do consumidor. O Código de Defesa do Consumidor prevê que o contrato é um acordo entre as partes, e que qualquer alteração só pode ser feita com o consentimento expresso do consumidor. Além disso, qualquer cláusula considerada abusiva é nula e não produz efeitos jurídicos.

Caso o consumidor perceba que o contrato foi alterado sem o seu consentimento, é importante entrar em contato com o vendedor imediatamente e exigir a correção do documento. Se o vendedor se recusar a fazer as alterações necessárias, o consumidor pode procurar ajuda de órgãos de defesa do consumidor ou acionar a justiça para buscar seus direitos.

Por isso, é fundamental que o consumidor leia atentamente todo o contrato antes de assinar e, caso tenha dúvidas, busque esclarecimentos com o vendedor ou com profissionais especializados em direito do consumidor.

Para se proteger de práticas comerciais desleais em vendas porta a porta, existem algumas dicas práticas que podem ajudar o consumidor a evitar problemas. Confira algumas delas:

  1. Verifique a identificação do vendedor: antes de permitir a entrada de um vendedor em sua casa, verifique se ele está devidamente identificado, com o nome da empresa que representa e o produto ou serviço que está oferecendo.
  2. Pesquise sobre a empresa: antes de fechar qualquer negócio, pesquise sobre a empresa e verifique se ela é confiável e se tem boa reputação no mercado.
  3. Leia atentamente o contrato: leia atentamente todo o contrato antes de assinar e, caso tenha dúvidas, busque esclarecimentos com o vendedor ou com profissionais especializados em direito do consumidor.
  4. Não se deixe pressionar: não se deixe pressionar pelo vendedor para fechar a venda imediatamente. Tire um tempo para analisar todas as informações e tomar a melhor decisão.
  5. Exija informações claras e precisas: exija do vendedor informações claras e precisas sobre o produto ou serviço oferecido, como a validade, a garantia e os valores das parcelas.
  6. Desconfie de preços muito baixos: desconfie de preços muito baixos, pois eles podem indicar um produto ou serviço de má qualidade.
  7. Conheça seus direitos: é importante que o consumidor conheça seus direitos, como o direito de desistir da compra em até sete dias após a entrega, e exija que eles sejam respeitados.

Seguindo essas dicas, o consumidor pode se proteger de práticas comerciais desleais em vendas porta a porta e evitar problemas futuros.

A ausência de informações sobre o direito de arrependimento é uma prática comercial desleal que ocorre quando o vendedor não informa ao consumidor sobre seu direito de desistir da compra em até sete dias após a entrega, conforme previsto pelo Código de Defesa do Consumidor.

É importante destacar que esse direito é uma garantia para o consumidor, que pode arrepender-se da compra realizada sem precisar justificar o motivo. Para exercer esse direito, basta que o consumidor entre em contato com o vendedor ou com a empresa em até sete dias após a entrega e solicite a devolução do produto ou serviço.

Caso o vendedor não informe o consumidor sobre o direito de arrependimento, isso configura uma prática comercial desleal e fere os direitos do consumidor. Nesse caso, o consumidor pode acionar órgãos de defesa do consumidor ou até mesmo a justiça para buscar seus direitos.

Para evitar problemas, é importante que o consumidor pergunte ao vendedor sobre o direito de arrependimento e exija que essa informação conste no contrato de compra. Além disso, é fundamental guardar todos os comprovantes de compra e a nota fiscal, para ter mais facilidade em exercer o direito de arrependimento caso seja necessário.

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